JÁ É CLIENTE? GOSTARIA DE FALAR COM A UNIMED? CLIQUE AQUI

Verdades e Mitos sobre amamentação: no que é possível confiar?

 

A amamentação representa um dos momentos mais significativos das novas mamães. Além de ser uma fonte nutricional importante para os recém-nascidos, é também um processo de profunda interação entre a mulher e o filho, capaz de refletir no estado nutricional do bebê, na sua capacidade de superar infecções e na fisiologia e desenvolvimento cognitivo e emocional.

De acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno exclusivo, ou seja aquele que não depende da adição de outros insumos, como sucos, água e chás, é indicado até os primeiros seis meses da criança. 

Após esse período, o órgão recomenda que a amamentação continue na rotina da família, sendo complementada até os dois anos ou mais por outros alimentos saudáveis.

“Importante: Nos primeiros seis meses de vida o bebê seja amamentado exclusivamente, e a oferta de água, chás e outros leites é desnecessária, mesmo em locais secos e quentes. O colostro nos primeiros dois a três dias de vida, é suficiente para nutrir e hidratar recém-nascidos saudáveis e eles não necessitam de qualquer outro líquido além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação tecidual relativamente altos.” – Ministério da Saúde.  

É no período da amamentação que os bebês recebem os anticorpos da mãe, ficando, assim, protegidos contra diversas enfermidades, como diarréias e infecções. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, crianças amamentadas também possuem menores riscos de desenvolvimento de asma, diabetes e obesidade. 

Além disso, diversos outros benefícios estão envolvidos na prática. Isso e outros detalhes do tema, como os mitos sobre a amamentação, você irá conferir neste #blogpost. Boa leitura!

 

Você também pode gostar: Tempo de tela para crianças: existe limite saudável?

 Quais são os benefícios da amamentação?

O aleitamento materno possui benefícios não só para o bebê, como para a mãe e o planeta. 

Para o planeta: 

  • Por ser produzido pela mulher, o leite materno não agride o meio ambiente. 
  • Para ser oferecido não demanda outros insumos para preparo, como água, gás, energia elétrica ou embalagens. 
  • A criança amamentada adoece menos, o que reflete em uso menor de medicamentos e de internação hospitalar. 

Fonte: Biblioteca Virtual de saúde

Para o bebê

  • A amamentação reduz a mortalidade infantil.
  • É de fácil digestão e promove um melhor crescimento e desenvolvimento do bebê.
  • Contribui com o desenvolvimento do sistema imunológico e ajuda na proteção de várias doenças, tais quais diarreia, infecções respiratórias, alergias.
  • Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

Fonte: Ministério da Saúde 

Para a mulher:

  • O aleitamento materno representa uma forma econômica de manter o bebê saudável, sendo considerada o padrão-ouro da alimentação. Isso repercute no dia a dia da mulher e da família. 
  • Reduz o risco de hemorragia pós-parto.
  • Auxiliar a recuperação do peso.
  • Fortalece o vínculo mãe-bebê.
  • Reduz a chance da mulher desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto e hipertensão.
  • Reduz as chances de desenvolver câncer de mama, ovário e endométrio.

Fonte: Ministério da Saúde 

 

Qual plano de saúde pode cobrir todas as demandas da gravidez e do pós-parto? Descubra junto com os especialistas da Entter!

Tipos de aleitamento materno

A Organização Mundial da Saúde (OMS) possui uma definição para os diferentes tipos de amamentação, a qual é reconhecida pela World Healht Organization e discriminada a seguir: 

  • Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
  • Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
  • Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
  • Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo.
  • Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.

Saber dessa classificação pode auxiliar tanto as mamães, quanto a família e os profissionais que a acompanham, tornando essa fase mais acolhedora e saudável. 

 

Baixe agora o Ebook do Ministério da Saúde Saúde da criança : aleitamento materno e alimentação complementar

Verdades e Mitos sobre a amamentação: afinal, o que procede?

Embra seja uma atividade positiva tanto para mãe quanto para o bebê, a amamentação ainda é cercada por dúvidas e diversos mitos. 

Saiba quais são verdade e quais devem ser abandonados de acordo com o Ministério da Saúde

7 verdades sobre a amamentação materna

  • O leite materno é capaz de combater infecções

Como já mencionamos anteriormente, o leite materno é rico em anticorpos e células imunológicas que ajudam a proteger o bebê contra infecções.

Os anticorpos presentes no leite materno são especialmente eficazes em combater bactérias e vírus, fortalecendo o sistema imunológico do recém-nascido. 

Além disso, o leite materno contém fatores anti-inflamatórios e nutrientes que promovem a saúde geral do bebê, reduzindo a incidência de doenças comuns na infância, como infecções respiratórias e gastrointestinais.

  • O leite materno se adapta às necessidades do bebê

Embora essa frase pareça um mito sobre amamentação, ela é verdadeira. O que ocorre é que o leite materno muda de acordo com cada fase de desenvolvimento dos bebês. 

Nos primeiros dias após o parto, a mãe produz o colostro, uma substância rica em proteínas e anticorpos que é essencial para a saúde inicial do bebê. 

Após alguns dias, o leite de transição começa a ser produzido, contendo mais lactose e gorduras para ajudar no crescimento do bebê. 

Finalmente, o leite maduro se estabelece, sendo composto por uma combinação balanceada de nutrientes que continua a se adaptar às necessidades nutricionais e de crescimento do bebê ao longo do tempo.

  • O leite é produzido tal qual a quantidade em que o bebê mama

A produção de leite materno funciona em um sistema de oferta e demanda. Quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido pelo corpo da mãe. Esse processo é regulado pelos hormônios prolactina e ocitocina, que são liberados durante a amamentação.

A sucção frequente e eficaz do bebê estimula a produção de leite, garantindo que a mãe tenha um suprimento adequado para atender às necessidades nutricionais do bebê.

  • A amamentação materna pode ser atrapalhada pela mamadeira e chupeta

É verdade que o uso de mamadeiras e chupetas pode interferir negativamente na amamentação materna.

Esses elementos comumente causam confusão de bicos, refletindo em uma futura e possível dificuldade do bebê voltar a mamar no peito devido às diferenças na forma de sucção.

Além disso, a introdução precoce de mamadeiras e chupetas pode reduzir o tempo que o bebê passa mamando no peito, o que também diminui a estimulação necessária para a produção de leite e potencialmente leva  a um desmame precoce.

  • Amamentar é psicologicamente positivo para a mãe

Amamentar não beneficia apenas o bebê, como também a mãe. O processo de amamentação libera hormônios como a ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que ajuda a fortalecer o vínculo entre mãe e filho.

Este hormônio também promove sentimentos de relaxamento e bem-estar na mãe, reduzindo o risco de depressão pós-parto. 

Além disso, o ato de amamentar proporciona momentos de proximidade e conexão emocional entre mãe e bebê, contribuindo para a saúde mental da mãe.

  • A amamentação contribui para a diminuição do risco de câncer de mama

Alguns estudos já evidenciaram que mulheres que amamentam têm um risco reduzido de desenvolver câncer de mama ao longo da vida.

A amamentação diminui os níveis de alguns hormônios relacionados ao câncer e ajuda a eliminar células mamárias com potencial de mutação. 

  • Amamentar é eficiente para o cuidado com o meio ambiente

A amamentação é uma prática sustentável e amiga do meio ambiente. Por ser um recurso natural, o leite materno é renovável, não requer embalagens, transporte ou energia para ser produzido e distribuído.

Ao optar por amamentar, as mães contribuem para a redução do consumo de recursos naturais e a diminuição do impacto ambiental associado à produção e descarte de fórmulas infantis e mamadeiras. Assim, a amamentação promove um estilo de vida mais ecológico e consciente.

5 mitos sobre amamentação para abandonar o quanto antes

  • A doação de leite pode refletir na diminuição da produção, interferindo na amamentação.

Este é um mito sobre a amamentação bastante comum, mas não é verdadeiro. A doação de leite materno não interfere na produção de leite da mãe.

Na verdade, a produção de leite funciona com base no princípio de oferta e demanda: quanto mais leite é removido do peito (seja pelo bebê ou pela extração para doação), mais leite o corpo da mãe produzirá. 

Portanto, doar leite materno não só é seguro, como pode ajudar a manter ou até aumentar a produção de leite, beneficiando tanto o bebê da doadora quanto os bebês que recebem o leite doado.

  • Há um intervalo de 3h para amamentação dos bebês. 

A ideia de que os bebês devem ser amamentados a cada três horas é um dos populares mitos sobre a amamentação.

Na prática, os bebês devem ser amamentados sob demanda, ou seja, sempre que demonstram sinais de fome. 

Esses sinais podem incluir movimentos de sucção, movimentação das mãos em direção à boca e inquietação. 

A amamentação sob demanda respeita o ritmo natural do bebê, garantindo que ele receba a quantidade de leite necessária para seu crescimento e desenvolvimento. 

Cada bebê é único e seus padrões de alimentação podem variar significativamente, portanto, horários rígidos de alimentação podem não ser adequados para todos os bebês.

  • É possível ter leite materno fraco.

Não existe “leite materno fraco”. Este, que é um dos mitos sobre amamentação, é baseado na percepção errônea de que algumas mães não produzem leite de qualidade suficiente para nutrir seus bebês.

No entanto, o leite materno é sempre nutricionalmente adequado e adaptado para atender às necessidades do bebê em todas as fases de crescimento. 

A composição do leite materno pode variar ao longo do dia e entre as mamadas, mas ele sempre fornece os nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê. 

Se o bebê está ganhando peso adequadamente e se desenvolvendo bem, isso é uma indicação clara de que ele está recebendo leite suficiente e de boa qualidade.

  • As mães que se tornam gestantes durante a amamentação não podem continuar com a prática. 

Este é outro mito sobre o aleitamento materno que não encontra fundamento fático. Muitas mulheres continuam amamentando um filho mais velho durante uma nova gestação, prática conhecida como amamentação tandem ou em tandem.

Em geral, não há necessidade de interromper a amamentação durante a gravidez, a menos que haja uma contraindicação médica específica. 

Continuar amamentando durante a gravidez é seguro tanto para a mãe quanto para o bebê em desenvolvimento, desde que a mãe esteja saudável e tenha uma gravidez sem complicações. 

No entanto, é importante que a mãe mantenha uma alimentação equilibrada, tenha acompanhamento médico e cuide bem de sua saúde para garantir que ela possa sustentar as necessidades nutricionais de ambos os filhos.

 

Qual plano de saúde pode cobrir todas as demandas da gravidez e do pós-parto? Descubra junto com os especialistas da Entter!

 

  • A mãe precisa desmamar o bebê se quiser voltar a trabalhar. 

Esse é um dos mitos sobre a amamentação que mais preocupa as mamães. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, governo, instituições e os empregadores devem garantir condições para o aleitamento materno.

Isso significa dizer que as mulheres têm direito de amamentar seus filhos no peito, seja no trabalho, em casa e até em casos de privação de liberdade. Também é um direito das crianças. 

 

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90)

Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.

 

Entter: a plataforma que te ajuda a encontrar a melhor solução Unimed para o seu pré-natal e acompanhamento pós-parto! 

A Entter Soluções é a plataforma mais completa do mercado para falar sobre planos de saúde para cada perfil de cliente, indicando a melhor modalidade de abrangência para a sua realidade.  

Somos especializados em compreender a sua demanda e, a partir disso, buscar um produto que possa atender a estes requisitos com custo-benefício otimizado e com serviços qualificados. 

Nossos consultores estudam todas as informações essenciais para que você tenha acesso a um plano de saúde adaptado ao que você deseja e precisa. 

Durante a gravidez é fundamental estar assessorado por uma equipe de saúde diversa e interdisciplinar, capaz de assegurar uma gestação, o parto e acompanhamento do bebê da melhor forma possível. 

Depois do parto a mãe ainda deve encontrar uma rede de apoio que monitore a sua saúde e esclareça suas dúvidas. O plano de saúde é a melhor alternativa para isso. 

🤳Continue essa conversa com a gente e encontre a melhor opção de plano de saúde para o seu pré-natal!