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Risco ergonômico

O que é risco ergonômico e como evitá-lo na sua rotina de trabalho!

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a ergonomia é definida como “a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar laboral”

Em outras palavras, trata-se da área que objetiva estudar e melhorar as relações de homens e mulheres com seus ambientes de trabalho, mitigando os riscos ergonômicos desses espaços e atividades.

Caracterizam-se como riscos ergonômicos os fatores que podem refletir em desequilíbrio na integridade física ou mental de um trabalhador, resultando em doenças ocupacionais ou em desconfortos persistentes.

Inclusive, após 24 anos, o Ministério da Saúde atualizou a lista de doenças relacionadas ao trabalho, incorporando 165 novas patologias ao rol de enfermidades. A ação foi alicerçada na análise de que quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais foram atendidos pelo SUS entre 2007 e 2022. 

Os dados, registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, identificaram ainda outros pontos importantes sobre esse cenário:  

  • 52,9% das notificações estavam associadas a acidentes de trabalho graves. 
  • 26,8% das notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 
  • 12,2%, devido a acidente com animais peçonhentos
  • 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalh

Ou seja, as mudanças na lista representam uma oportunidade de observar  as relações do ser humano com o trabalho de uma forma diferente, permitindo uma nova estruturação de medidas de assistência e vigilância que possibilitem locais de trabalho mais seguros.

Sobre essas atividades com potencial de criar uma equação “ser humano x trabalho” mais saudável, encontra-se a responsabilidade das empresas e dos funcionários na redução dos possíveis riscos ergonômicos.

Neste artigo vamos conversar mais sobre quais são os riscos ergonômicos mais comuns, como mitigá-los, qual a participação da empresa e do funcionário neste processo, além de destacarmos a imprescindibilidade da adoção de programas de saúde e bem-estar no trabalho por parte das lideranças. 

Vamos juntos? 

5 Riscos ergonômicos comuns no dia a dia das empresas

De tão comuns, alguns riscos ergonômicos frequentemente passam despercebidos tanto pelos gestores quanto pelos funcionários. Entretanto, isso não os impede de exercer um impacto significativo na saúde dos colaboradores. 

Desde os riscos associados a posturas inadequadas até os desafios enfrentados por aqueles que executam tarefas repetitivas, é essencial que as empresas estejam dispostas a analisarem os fatores que podem comprometer a integridade física e mental dos trabalhadores.

Afinal, todas essas questões podem alterar a produtividade das equipes e o resultado dos projetos. Além disso, empresas que se preocupam com seus times tendem a ter menos taxas de turn-over.

1) Posturas inadequadas e má ergonomia nas estações de trabalho:

Ao longo do expediente, é comum observarmos situações em que a postura adotada ao sentar-se ou posicionar-se na estação de trabalho não é a correta. Isso pode ocorrer como forma de compensar as horas que o corpo passa na mesma posição ou até as dores eminentes, como as nas costas.

Essa prática constante também pode resultar em desconfortos musculares e problemas posturais, sendo um dos riscos ergonômicos de maior incidência no trabalho.

2) Movimentos repetitivos e lesões por esforços repetitivos (LER):

Quem desempenha tarefas que envolvem movimentos repetitivos, como digitação constante ou trabalho manual intensivo, pode sofrer com os riscos associados às Lesões por Esforços Repetitivos (LER). 

Essas lesões comprometem a funcionalidade dos membros superiores, causam desconforto prolongado e são um dos riscos ergonômicos que devem ser analisados. 

3) Má iluminação e ergonomia visual:

Em ambientes com iluminação inadequada, os olhos frequentemente sofrem fadiga e desconforto, o que impacta diretamente na produtividade. 

O cuidado com a iluminação do ambiente de trabalho é crucial para prevenir problemas como dores de cabeça e cansaço ocular.

4) Mobiliário inadequado:

O uso prolongado de móveis que não foram devidamente preparados para as dinâmicas de trabalho, como cadeiras desconfortáveis ou mesas fora da altura adequada, pode levar a dores crônicas nas costas, pescoço e ombros. 

Uma das formas de manter a saúde músculo-esquelética dos colaboradores é investir em mobiliário ergonomicamente correto e confortável, principalmente se a jornada de trabalho for longa. 

5) Estresse e pressão no ambiente de trabalho:

A pressão constante, prazos apertados e um ambiente de trabalho estressante podem resultar em problemas de saúde mental e física. Por isso, esses elementos são considerados riscos ergonômicos. 

É necessário que os gestores saibam identificar os sinais de estresse ocupacional para adotarem estratégias para preservar o bem-estar no ambiente de trabalho.

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Qual a responsabilidade das empresas na mudança desse cenário?

Em um cenário empresarial dinâmico, a responsabilidade das empresas vai além da busca por lucratividade; inclui o compromisso fundamental com o bem-estar e a saúde de seus colaboradores.

Nesse sentido, ao adotarem uma postura proativa em relação à ergonomia, as organizações assumem a responsabilidade de proporcionar ambientes de trabalho que  maximizam a eficiência e asseguram, ao mesmo tempo, a saúde física e mental de seus funcionários.

Este compromisso implica no investimento contínuo de medidas preventivas, como a adoção de um plano de saúde empresarial e de atividades voltadas ao bem-estar, compreendendo que a qualidade do ambiente laboral não é apenas um reflexo da produtividade, mas um fator preponderante para o desenvolvimento sustentável de toda a equipe.

Dessa forma, a criação de um ecossistema de trabalho seguro e ergonomicamente favorável atende às obrigações legais e trabalhistas, além de demonstrar um comprometimento genuíno dos negócios para com o capital humano, consolidando uma cultura organizacional que valoriza a saúde como parte intrínseca da prosperidade empresarial. 

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Veja algumas medidas que podem ser tomadas pelas empresas nesse sentido:

  1. Investimento em planos de saúde empresariais que possibilitem que o colaborador cuide de sua saúde física e emocional em uma abordagem preventiva. 
  2. Implementação de programas de saúde ocupacional.
  3. Investimento em móveis e equipamentos ergonômicos.
  4. Criação de uma cultura de saúde e bem-estar

E quando o trabalho é remoto? Como minimizar os riscos ergonômicos?

Nos últimos anos, o trabalho remoto emergiu como uma realidade incontornável. Por isso, os riscos ergonômicos também precisam ser observados a partir dessa dinâmica. 

Nesse novo paradigma laboral, as responsabilidades compartilhadas entre empresas e colaboradores tornam-se ainda mais complexas. 

Por isso, vamos discriminar a seguir como ambas as partes podem colaborar ativamente na construção de ambientes remotos que promovam o bem-estar e minimizem os desafios ergonômicos desse modelo de trabalho.

a) Perspectiva do Funcionário

  • Configuração adequada do espaço de trabalho em casa:

Ao trabalhar remotamente, garantir um ambiente de trabalho confortável em casa é essencial. 

Foque em ajustar a altura da cadeira, utilizar iluminação adequada e manter uma postura ergonômica. Essas são práticas que podem prevenir desconfortos físicos.

  • Pausas ativas e exercícios ergonômicos:

Estabeleça uma dinâmica de trabalho que permita pausas regulares durante o expediente. Esses intervalos podem ser dedicados ao descanso, alongamentos ou refeições, objetivando a preservação da saúde física e mental.

Além disso, dada a peculiaridade do trabalho remoto, é fundamental estabelecer horários claros e regras que delimitam o término do expediente. A ausência do deslocamento entre casa e escritório pode desafiar essa divisão entre o que é  profissional e pessoal. Portanto, considere estratégias para tornar essa relação mais equilibrada. 

Alguns sites que podem te ajudar nessa missão: 

  1. Tomato timer para te ajudar a concentrar
  2. Trello para organizar suas demandas
  3. Aplicativo Forest 
  4. Aplicativos de alongamento

b) Perspectiva da Empresa

  • Fornecimento de equipamentos ergonômicos:

As empresas podem apoiar os funcionários remotos ao fornecerem os equipamentos ergonômicos necessários para a sua jornada de trabalho, replicando as condições saudáveis do escritório em casa. É o caso por exemplo de cadeiras e mesas ajustáveis, notebooks mais atualizados que contenham modulação de iluminação, etc. 

  • Orientações regulares sobre saúde e bem-estar:

Manter comunicação aberta e oferecer orientações regulares sobre saúde e bem-estar são práticas importantes para auxiliar os funcionários remotos. Isso incentiva hábitos saudáveis e proporciona suporte emocional quando necessário, minimizando os riscos ergonômicos associados a doenças ocupacionais como o burnout, por exemplo.

  • Flexibilização de horário de trabalho:

Para proporcionar um ambiente de trabalho remoto mais saudável, considere também a flexibilização de horários. 

Reduzir o número de horas diárias de trabalho pode contribuir para a mitigação dos riscos ergonômicos associados à dinâmica remota.

Essa abordagem pode influenciar em uma gestão mais eficiente do tempo ao permitir uma maior autonomia do trabalhador.

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