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Quais vacinas tomar no inverno?

A mudança brusca de temperatura, tradicional nas temporadas frias em algumas regiões do Brasil, reflete também no aumento de doenças do trato respiratório, como é o caso da gripe e da infecção pneumocócica. Nesse contexto, saber quais vacinas tomar no inverno é uma estratégia de proteção indispensável, sobretudo para os grupos vulneráveis (crianças, idosos e pessoas com alguma condição de saúde). 

Com o início do inverno marcado para o dia 21 de junho, ocorre também a intensificação das campanhas de vacinação pelo Ministério da Saúde. 

O objetivo por trás do fortalecimento das ações é conscientizar a população sobre a importância desse cuidado à saúde, que, além de diminuir casos de gripe e pneumonia, também facilita o diagnóstico preciso para Covid-19 – uma vez que permite que as demais doenças sejam descartadas na avaliação clínica. 

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a vacinação contra a Covid-19 e contra gripe respeite um intervalo de 14 dias. Portanto, não há mais tempo a perder. 

Veja neste conteúdo quais vacinas tomar no inverno e onde fazer isso. 

 

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Qual a importância da vacinação?

A vacinação é indicada como um protocolo  de saúde pública desde o primeiro mês de vida dos bebês. Isso porque ela tem o objetivo de fortalecer o sistema imunológico, estimulando a proteção de anticorpos responsáveis por combater agentes infecciosos, como vírus e bactérias. 

Dessa forma, evitam o adoecimento das pessoas, o surgimento de epidemias e contribuem para a erradicação de enfermidades. 

Por ser uma estratégia de cuidado coletiva, o Brasil realiza o Programa Nacional de Imunizações, um dos maiores do mundo, para garantir que o Sistema Único de Saúde disponibilize as vacinas necessárias de forma gratuita  a qualquer brasileiro. 

 

“O Programa Nacional de Imunizações do Brasil disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde – SUS 48 imunobiológicos: 31 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação”.

Para isso, basta que as pessoas se direcionem às Unidades Básicas de Saúde com o seu cartão de vacinação e um documento de identificação em mãos.

Diversos são os motivos que comprovam a relevância da vacinação, por exemplo:  

  • Prevenção de doenças graves e mortes:

As vacinas protegem contra doenças que podem ser graves ou fatais. Por exemplo, a vacina contra a poliomielite previne a paralisia, e a vacina contra o sarampo protege contra complicações como encefalite e pneumonia.

A vacinação tem reduzido significativamente a incidência de doenças que antes causavam grandes surtos e alta mortalidade, vide a Covid-19.

  • Proteção comunitária:

Quando uma alta porcentagem da população está vacinada, a propagação de doenças infecciosas é limitada. Isso proporciona proteção indireta para aqueles que não podem ser vacinados, como bebês, pessoas com certas alergias ou com sistemas imunológicos comprometidos. A imunidade coletiva é crucial para erradicar doenças, como foi o caso da varíola.

  • Redução de custos de saúde:

A vacinação previne surtos de doenças que exigiriam tratamentos caros e prolongados, além de hospitalizações. 

Os custos associados à vacinação são muito menores em comparação aos gastos com o tratamento de doenças preveníveis, resultando em economia para os sistemas de saúde e para as famílias.

  • Erradicação de doenças:

A vacinação tem o poder de erradicar doenças. A varíola é um exemplo de uma doença que foi erradicada globalmente graças a um programa de vacinação em massa. Da mesma forma que deixar de tomar contribui para o reaparecimento de doenças já erradicadas.

  • Melhoria na qualidade de vida:

Ao prevenir doenças, a vacinação contribui para uma melhor qualidade de vida. Pessoas vacinadas estão protegidas contra infecções que podem causar incapacidades físicas, cognitivas e emocionais.

Além disso, a vacinação permite que as pessoas frequentem escolas, trabalhem e participem de atividades sociais sem o risco constante de contrair doenças infecciosas.

Quais vacinas tomar no inverno

Para deixar o corpo preparado para as mudanças climáticas do inverno, é recomendada pelo Ministério da Saúde a vacinação de rotina indicada para cada faixa etária, além das discriminadas abaixo.  

  • Covid-19

Influenza (gripe): 

  • Influenza Quadrivalente – anualmente em dose única em todas as pessoas a partir de 6 meses. Exceto na primovacinação, na qual a criança de até 8 anos deve receber  2 doses da vacina, com intervalo de um mês entre elas.
  • Influenza Quadrivalente High Dose – anualmente para todas as pessoas a partir de 60 anos de idade, em dose única.

Doença Pneumocócica: 

  • Pneumocócica Conjugada 13v ou 15v – recomendada como rotina para crianças aos 2, 4, 6 e 12 meses. Para idosos ou pacientes especiais há uma indicação de dose única. 
  • Pneumocócica Polissacarídica 23v – indicada como rotina para idosos, sendo uma dose 2 a 12 meses após a Pneumo13/Pneumo15 e um reforço após 5 anos. 

Prevenção contra o VSR: 

  • Vacina VSR (Arexvy®) – indicada como rotina para idosos a partir de 60 anos, especialmente os de grupos mais vulneráveis.
  • Anticorpo monoclonal Palivizumabe –  recomendado para bebês que apresentam maior risco de complicações por infecções respiratórias (prematuros e/ou portadores de doenças cardíacas e pulmonares).

Onde tomar as vacinas para o inverno?

O Programa de Imunização garante que a vacinação discriminada no calendário nacional seja gratuita, aplicada pelas Unidades Básicas de Saúde. 

Portanto, basta verificar na UBS mais perto de você quais são os protocolos para que você atualize o seu cartão.  

Você também pode optar por tomar as vacinas na rede privada, priorizando o conforto, a disponibilidade, o agendamento prévio e até a aplicação no local escolhido pelo cliente.

Para isso é essencial contar com planos de saúde adequados à sua demanda, que sejam abrangentes para esse tipo de cobertura.

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