Uma recente pesquisa identificou que o Brasil é o segundo país em que as pessoas passam mais tempo conectados às telas, sejam elas as de smartphones, Smart TVs, tablets, etc. De acordo com o relatório “Digital 2023:Global Overview Report da DataReportal“, das 16 horas médias que os brasileiros ficam acordados, 9 delas, ou seja, 56,6%, são dedicadas aos dispositivos de visualização eletrônica.
Os números chamam atenção de especialistas, principalmente quando envolvem crianças. Afinal, existe um tempo de tela limite considerado saudável para elas?
Neste artigo vamos conversar sobre assunto e destacar como a assistência de um plano de saúde pode contribuir para melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos pequenos e dos jovens. Boa leitura
O que é tempo de tela? Qual a definição oficial?
Segundo o Observatório da Saúde e da Criança e do Adolescente, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o termo “tempo de tela” pode ser entendido como o tempo de uso de uma tecnologia digital visual.
É o caso, por exemplo, de smartphones, tablets, smartwatches, Smart TVs, computadores, televisão, videogames e demais exemplos de dispositivos eletrônicos.
O período total em que uma pessoa passa utilizando essas ferramentas por dia indica o seu tempo de tela.
Quando esse número é desproporcional e excessivo, tende a ocasionar problemas de saúde, afetando desde questões físicas, como as relacionadas à visão (miopia, hipermetropia e astigmatismo) e a dores de cabeças, até quadros psíquicos de ansiedade e depressão.
Por isso, é essencial saber como gerenciar esse novo cenário, principalmente para crianças e adolescentes.
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Atualizações recentes sobre o tempo de tela limite para crianças e jovens
Em meio à Era Digital, sobretudo após a pandemia de Covid-19 e as necessárias medidas de isolamento social, parece utópico desejar que crianças e jovens não tenham contato com as telas.
Afinal, a tecnologia está em todos os lugares, de forma cada vez mais fluida e integrada à realidade offline.
Exatamente por isso, em 2020, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) atualizou o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde, com o objetivo de proporcionar aos pais e responsáveis um guia com informações confiáveis sobre o tema, que fosse também compatível com os novos contornos da realidade social.
Segundo o documento, o tempo de tela ideal varia devido à faixa etária da criança e do jovem, podendo ainda sofrer adaptações de acordo com a realidade de cada família.
Ainda assim existem alguns limites estipulados pelo órgão, seguindo as fases de desenvolvimento das crianças. Confira:
- Crianças menores de 2 anos: não deve ser usado;
- Crianças entre 2 e 5 anos: até 1 hora por dia;
- Crianças entre 6 e 10 anos: até 2 horas por dia;
- Adolescentes entre 11 e 18 anos: até 3 horas por dia, nunca “virar a noite”;
- Todas as faixas etárias: nada de telas durante as refeições e desconectar 1 a 2 horas antes de dormir.
Além disso, é essencial que essas horas sejam administradas e gerenciadas por adultos, com curadoria adequada de conteúdos e sites acessados. Os educacionais são os mais indicados.
5 Dicas para diminuir o tempo de tela de crianças e jovens
As telas podem funcionar, muitas vezes, como uma alternativa para entreter crianças e jovens durante outras atividades dos pais ou responsáveis.
Entretanto, existem algumas formas de divertir os pequenos ou de conscientizar os mais jovens sem que algum dispositivo eletrônico seja necessário.
Ou ainda: sem que o dispositivo eletrônico seja utilizado de forma indiscriminada. Veja abaixo 5 exemplos para contornar essa situação no dia a dia das crianças:
1) Mantenha um canal de comunicação aberto, com regras claras e com o “bom exemplo” dos mais velhos.
Inicialmente, é fundamental estabelecer um diálogo aberto com as crianças, explicando os limites e os benefícios de um tempo equilibrado diante das telas.
Acordos mútuos, como conceder um tempo específico após completarem tarefas ou estabelecer um limite diário, são eficazes quando combinados com o exemplo dos adultos, que devem evitar o uso excessivo de dispositivos eletrônicos.
2) Proponha atividades manuais que exijam envolvimento e concentração dos pequenos
Para manter as crianças entretidas sem recorrer às telas, é possível sugerir atividades manuais que estimulem sua criatividade e concentração.
Desde origamis e pintura até quebra-cabeças e massinha, essas atividades promovem o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças, sempre sob a supervisão de um adulto.
Para aqueles que já sabem ler e escrever, as palavras-cruzadas, adedanha (stop) ou forca são ótimas opções para estimular a mente e para aproximar os pais dos filhos.
3) Viabilize o uso de tela através de uma seleção de conteúdos adequada
Quando permitido o uso das telas, é importante priorizar conteúdos que contribuam para o desenvolvimento das crianças.
É o caso, por exemplo, de jogos que estimulam habilidades como criatividade, trabalho em equipe, pensamento lógico e crítico.
Aplicativos educativos, sites interativos e cooperativos são excelentes escolhas para garantir que o tempo diante das telas seja produtivo.
4) Incentive o tempo fora da tela com atividades externas
Promover atividades ao ar livre é essencial para equilibrar o tempo de tela das crianças.
Brincadeiras na rua, idas ao parque, piqueniques e trilhas proporcionam experiências sensoriais e de interação social que não podem ser replicadas em frente a uma tela.
Essas atividades impulsionam a exploração, a imaginação e o contato com a natureza, fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças.
5) Estruture um Clube do livro físico
Fomentar a leitura é uma excelente forma de afastar as crianças das telas.
Um clube do livro físico, onde os amigos da escola trocam livros entre si, pode ser uma maneira divertida e educativa de apoiar o hábito da leitura e, consequentemente, diminuir o tempo de tela.
Ao final da leitura, cada criança passa o livro para o próximo colega, criando um ciclo de compartilhamento e enriquecimento cultural.
Qual a importância de um bom plano de saúde para a diminuição do tempo de tela para crianças e jovens?
Um bom convênio médico garante acesso pleno a um cuidado preventivo em saúde geral para as crianças e adolescentes.
Ao permitir a identificação precoce de quaisquer problemas causados pela exposição excessiva às telas, os serviços do plano de saúde possibilitam que os pais e responsáveis encontrem formas de contornar esses desafios em tempo hábil, minimizando os prejuízos.
Além disso, investir em um plano de saúde familiar reflete no acesso a profissionais de saúde capacitados para lidar com questões relacionadas ao bem-estar emocional e mental dos jovens, como é o caso de psicólogos. Isso pode influenciar na diminuição e dependência de telas, por exemplo.
Assim, embora não interfira diretamente na questão, um plano de saúde abrangente é importante, pois garante que o cuidado com as crianças seja holístico e continuado.
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